O que é a COPEHU?

O que é a COPEHU?

A COPEHU (Corrente Pedagógica Humanista e Universalista) é um movimento pedagógico que trabalha pela construção de um novo paradigma educativo baseado na Corrente de Pensamento do Novo Humanismo Universalista fundado por Silo (Mario Luis Rodríguez Cobos, 1938-2010). Surgiu a principio de 2011 frente à necessidade de dar uma resposta superadora no âmbito educativo frente à desumanização e a violência crescente do sistema atual.
Esta proposta educativa é impulsionada por uma equipe de educadores latino-americanos atuantes em escolas, institutos e universidades que trabalham pela construção de uma educação humanizadora. A corrente faz parte do Centro Mundial de Estudos Humanistas (CMEH), organização do Movimento Humanista.

Objetivos da Corrente

A Corrente Pedagógica Humanista e Universalista gera âmbitos de encontro entre aqueles que percebem que o sistema educativo atual está em crise, e sintam a necessidade de uma transformação profunda e uma educação humanizadora. Em neste sentido, a COPEHU entende como fundamental começar a trabalhar na produção, difusão e instalação de uma nova proposta.
Esta educação humanizadora considera o ser humano como valor e preocupação central e aspira à superação da dor, do sofrimento e toda forma de violência. Ancora seu sentido em dar possibilidade àquelas pessoas que participam do âmbito educativo, de perguntar-se pelo sentido de sua existência e sua transcendência.

O que é a Educação Humanizadora?

social, um direito humano fundamental e como um fim em si mesmo. Aspira ao desenvolvimento pessoal e social do ser humano simultaneamente, dando a possibilidade de reconhecer como verdadeiro o tangível e intangível e a subjetividade. É uma proposta superadora do positivismo, dado que não se preocupa só pelo mundo externo, senão também pelo mundo interno de cada pessoa. A Educação Humanizadora é entendida como habilitadora das novas gerações no exercício de uma visão plural e ativa da realidade, de modo que seu olhar tenha em conta o mundo, não como uma suposta realidade objetiva, senão como o meio no qual aplica o ser humano sua ação, transformando-o e humanizando-o. Também, uma educação que considera essencial  o contato com os próprios registros do pensar coerente; propicie o desenvolvimento emotivo, o contato consigo mesmo e com os demais.
Fruto da mundialização nas aulas convive hoje alunos que são expressão ampla da diversidade e pluralidade; em tal sentido, a educação não deve uniformizar, senão oferecer uma visão plural da realidade, mostrar a diversidade de perspectivas e impulsionar a interculturalidade. Uma nova educação que se propõe habilitar, ativar, despertar nas novas gerações o gosto por aprender, refletir, investigar, transformar, por ser conscientes de si mesmos e de seus atos com o horizonte de um futuro querido; incluir explicitamente um compromisso pela cultura da Não Violência, colocando de manifesto no atual momento histórico que a violência já não pode ser admissível como modo de convivência, resolução de conflitos ou êxito de objetivos.
Em síntese, aspira que educadores e estudantes ativos aprendam juntos no processo de construção de conhecimento, com uma visão pluralista, ativa e transformadora da realidade; tudo isto em prol de uma nova construção social capaz de adaptar-se crescentemente a um meio em constante transformação.

Marco teórico para um novo paradigma educativo

• O Método Estrutural Dinâmico (estruturação coerente do pensamento para a compreensão e a ação).
• A concepção do ser humano (seu nascimento, existência e transcendência) e da consciência ativa.
• Visão do sistema atual (reprodutor de toda forma de violência)
• A Psicologia do Novo Humanismo do Silo.
• A Pedagogia da Intencionalidade, Educando para uma Consciência Ativa.
• O concepto da aprendizagem da produção “Aportes para uma teoria e pratica da aprendizagem intencional”

Propostas, projetos e capacitações: Como participar?​

Em cada país os grupos da COPEHU estão levando adiante as seguintes atividades:
• Reuniões organizativas sobre os encontros Internacionais por uma Educação Humanizadora em os Parques de Estudo e Reflexão. 
• Desenvolvimento e estudo dos temas que compõem a Educação Humanizadora em Universidades e Parques de Estudo y Reflexão.
• Oficina do Método Estrutural Dinâmico (MED).
• Grupos de estudo sobre a Pedagogia da Intencionalidade.
• Oficina da Consciência Inspirada na Psicologia do Profundo de Silo.
• Produções e investigações sobre temas de educação desde o MED.
• Apresentações da proposta da COPEHU, e do Livro “Pedagogia da intencionalidade, educando para uma consciência ativa”.
• Apresentação da produção “Aportes para uma teoria e pratica da aprendizagem intencional”.
• Retiros e encontros sobre o Aprendizagem Intencional  para bebés de 0 a 5 anos, crianças de 6 a 11 anos e em jovens de 12 a 17 anos.  Esses  trabalhos são feitos nos Parques de Estudo e Reflexão em América Latina. O sentido de eles é gerar âmbitos para o estudo, a reflexivo e a meditação em os assuntos como a existência em base ao contato com o melhor de eles. Também, dar ferramentas para que possam utilizar em sua vida cotidiana. Aspira-se a construir relações de bom trato, alegre, de colaboração, de trabalho em equipe, imersos em uma atmosfera cálida e estimulante na que se destaque o bom humor.
• -Oficinas e Retiros das cinco chaves da aprendizagem para educadores.

Parques de estudo e reflexão​

A COPEHU encontra de grande importância gerar âmbitos propícios para o estudo, a reflexão e o intercâmbio dos temas fundamentais para a evolução do ser humano.
Por isso o âmbito onde a Corrente se reúne, estuda e produz seus materiais são os Parques de Estudo e Reflexão na América Latina. Ali se encontra um lugar propício para o desenvolvimento pessoal de seus membros e a descrição da equipe de investigações, produções e projetos. Nesses lugares surge a inspiração  para que os educadores e estudantes ativos aprendam em conjunto o processo de construção de conhecimento , com una visão pluralista, ativa e transformadora da realidade; todo isso para uma nova construção social capaz de adaptar-se crescentemente a um meio em constante transformação.